sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sou réu...confesso.

Existem verdades que ficam, marcam, se fazem dor,
Se fazem mais que saudade, pedaços vivos
Da gente que se perdem no tempo, mas dentro de nós...
Ficam guardados, bem dentro da alma... para sempre.
Essa minha verdade, vive dentro de mim 
Como se fosse um segredo que me consome,
Que me toma o tempo, o pensamento, 
Vai buscar momentos divinos que vivi, que senti,
Que gritam dentro de mim como uma oração
Que ora se faz dor, ora se faz saudade,
Se faz até desespero, por fazer me sentir
Tão pouco. Perdas, e confesso, minha a culpa.
Hoje sou o condenado e o próprio condenador.
Me perco dentro do remorso dos meus erros,
Mas não peço clemência pela dor que sinto,
Deixo que ela me tome toda e grite alto,
Dentro do silêncio que me toma, que mereço...
E que minha alma chore (é justo) as lágrimas
Que fiz chorar, sentindo a tristeza de que minha
Ausência talvez  nem esteja sendo sentida

José João
24/04/2.015





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