Não sei escrever poesias, apenas conto histórias,
Histórias que se acomodem nos corações carentes,
Que se tornem melodias nas almas tristes,
Que se façam grito e eco ao mesmo tempo
Para que nunca passem despercebidas, perdidas,
Entre os amantes que, como eu, talvez chorem,
Sozinhos, suas dores. Minhas histórias ou verdades,
São contadas em versos sem rima, sem métrica,
De palavras soltas, livres, sem medo do começo
Ou do fim do verso, onde a alma esvoaça liberta,
Gritando suas vontades, prazeres e até angustias.
Ah! Essas minhas histórias! Algumas inacabadas
Ficam como rascunhos que nunca serão terminados,
Porque a história não tem fim, apenas se fez saudade.
Não sei sonhar poesias, sei apenas contar histórias,
Algumas sentidas em outros corações, choradas
Com lágrimas que não são minhas, gritadas
Pelo desespero de outras almas. Minha histórias...
Algumas verdadeiras verdades fingidas, outras...
São mentiras mentirosas que a solidão escreveu,
Fosse eu um poeta, saberia fingir a dor...essa dor
Que talvez... até nem seja minha, ou será?
José João
18/04/2.015
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