domingo, 11 de novembro de 2012
Sonhos... são apenas sonhos
Um dia, sonhei sonhos tão ternos, que me fiz passageiro
Do tempo, fui busca-los num mundo distante, desconhecido,
Mundo que, mesmo dentro de mim, se fazia quase sombra
Mundo que apenas pela alma carente podia ser percebido
Sonhei devaneios que a vida, nãos sei por que, não permite,
Sonhei desejos percorrendo mares e horizontes de muito além
Mergulhei em nuvens, essas nuvens que o vento brinca de fazer
Desenhos incoerentes desenhando nelas o rosto de ninguém
Deixei que o sonho criasse um corpo, um rosto, um sorriso
Deixei que a doce criação do sonho tivesse vida e até vontades
Deixei que entrasse em mim como se sonhos fossem verdades
Mas um dia, vem a madrugada correndo, gritando eufórica
Chamando as estrelas que já vinha o dia, tinham que ir agora
Com o grito acordei, e o sonho, com as estrelas, foi embora
José João
11/11/2.012
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