Deixar o pensamento correr no tempo, sem paradas
Passar por jardins, pular porteiras, cruzar rios, vales
Ir com a brisa entre flores num belo e leve voltear
Hoje, quero estar assim, sentado na beira do tempo
Ouvindo a voz do silêncio a contar coisas que não sei
Deixar o pensamento solto, brincar de bem-me-quer
Não quero escrever versos, nem lembrar o que sonhei
É uma vontade de nada, deixar o tempo espreguiçar-se
Sem pressa de passar, esquecido das horas, sem querer ir
Como se já fosse o pôr-do-sol e ele só quisesse dormir
Assim estou hoje, sem sentir pressa, vendo as nuvens!
Engraçado, nunca parei para vê-las, tão leves, tão soltas!
E eu brincando de deixar as palavras incompletas e rotas
José João
01/12/2.024
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