Se perde em explicar o que não pode ser explicado,
Muitas vezes ela se perde na sua própria existência
Se faz verdade como se ela, a razão fosse referência
Como a razão explica o silêncio eloquente do pranto
Se ele é um grito estridente da alma ecoando no rosto?
A se fazer marcas de rio na face que chora uma dor
Que nem sabe se é dor ou uma saudade que dói tanto
Que a razão explique essa vontade louca de não ficar,
Mas também não ir quando lhe toma um pensar aflito
Que lhe chega de qualquer ontem por um adeus dito?
As vezes a razão se larga dela mesma e perde o tino
Aí faz do pranto uma oração, faz do riso... ladainha
E diz que junta-las é apenas uma história do destino
José João
13/12/2.024
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