Quando o sol começa a sorrir, vindo de mansinho,
O alvor do dia a espreguiçar-se, lento, na madrugada
Fazendo a noite se esconder do lado de lá do mundo
Meus sonhos voam em perdidas rotas, sem caminho
Sento na borda da noite, olhar perdido na penumbra,
Tentando varar o véu de orvalho que cai nas flores
Faço desse momento, a beleza da mais pura verdade
Cerro os olhos, desperto a mente, para vir uma saudade
Deixo que a mansidão do amanhecer me tome todo
E um bocejo, como se fosse uma confissão da alma,
Grita em silêncio, como se da tristeza fosse o soldo
Calado, me ponho a rezar, o silêncio me faz dueto,
Olho ainda as estrelas, perdendo a luz... pálidas
Aí me vêm nos olhos um nome escrito em lágrimas
AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura
Acadêmico: J J Cruz
Cadeira: 28
Patrono: Antero de Quental
Publicação: 01/082.024
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