As ladainhas que rezo não são mais orações rezadas
São apenas heresias ditas pelas tantas dores choradas
Os versos são alinhavados com palavras sem sentido,
Nada dizem, se rompem em gemidos tristes e mudos
Como se falar fosse pecado então gritam em silêncio
Num esganar de sons... mas os ouvidos parecem surdos
Os versos se fazem em pedaços... com um fim incerto
Descrevendo incoerências, sem rimas e sem sentido
Como se vagando no tempo, como se estivessem perdidos
Uma poesia feita de prantos, mas escrita em palavras tortas,
Uma poesia feita de versos, mas escrita de palavras soltas
Uma poesia feita de vazios, com se as palavras estivessem rotas
José João
14/08/2.023
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