Nas horas tristes, nas noites, na hora de chorar
Essa saudade doentia que tanto me faz calar
No peito tantas palavras que seriam vazias
É nessa hora que mais me entrego a te amar
A deixar-me levar por sonhos que já se foram
Deixando apenas pedaços como se fossem de mim
É nessa hora de que um amar desvairado me toma
E a alma demente em triste angustia, grita assim:
Deus que fazes?! Vês! Meus joelhos já sangram!
Minha voz reticente inventando orações de clamor
Te pedem, te imploram em desesperado fervor
Que as lágrimas que agora me marcam o rosto
Se façam pedaços de nós em um perene louvor
E não me sejam estas... frias marcas de dor.
José João
27/02/2.017
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