quarta-feira, 6 de abril de 2016

Deixo a saudade ser dona de mim

Deixo que a saudade inunda meu peito,
Se aposse de minha alma, me tome todo,
Faça de mim sua morada, sem cerimônia.
Deixo que a saudade me tome as noites,
O tempo, preencha todos os vazios
Que existiam em mim. Deixo que ela
Me sufoque, me tome a voz, me faça
Murmurar baixinho, nomes que não esqueci,
Que ficaram dentro da alma como se o sempre
Fosse tão pouco. Deixo que ela se faça eu,
Para vive-la intensamente, tanto quanto amei.
Essa saudade é a prova viva do que vivi,
Dos amores que me ensinaram a amar,
Dos adeus que me ensinaram  chorar
Ao sentir a verdade da dor, mais doída quando
O amor se vai no silêncio de um lágrima
Que cai timidamente em meu rosto triste
Que chora uma saudade que fica
Dentro de num fazendo a eternidade
Ser cada momento que amei, e vivi o amor,
Deixo que a saudade me inunde, me  sufoque
Pelo tanto que amei, e ainda vou amar,
Pelo que chorei e ainda...vou chorar.


José João
06/04/2.016

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