sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Coitada da solidão!

Ah! Essa solidão! Quer sempre fazer a noite triste,
Me fazer chorar tua ausência, faz tudo para que me sinta
Sempre só. Pobre solidão...tão inocente, rio-me tanto
Quando ela chega e invade a noite, me olha nos olhos, 
Enche o vazio com sua presença, coitada...vai buscar
Dores que pensa que ainda sinto, tristezas que se foram,
Faz o silêncio ficar mais silêncio ainda, faz a noite muda,
E eu!? Olho tudo, deixo que ela se sinta realmente solidão.
Aí calmamente vou buscar meus sonhos... e eles vêm...
E neles não há nada que não possa fazer contigo...
Tua imagem vem, passa por cima dela, ilumina a noite,
Dança, alegre com minha alma, canções só nossas.
As estrelas brincam de brilhar, enfeitam meus olhos...
A brisa lá fora sussurra canções de amor... e o amanhã,
Já na madrugada, começa a se alegrar entre o jardins,
Onde as flores me lembram teu perfume...e a solidão?
Fica lá num cantinho, sem saber o que fazer...
Olhar perdido no chão, não me olha mais nos olhos...
Se olhasse, veria neles tua imagem rindo dela.


José João
01/08/2.014


Um comentário:

  1. Oi poeta, que lindo e lindo o que escreves.. Beijos no sensivel poeta, excluíndo o homem que o guia.

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