segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ora se não foi a sorte!

Ora, que me diga a sorte, que a mim se fez mesquinha,
Entre risos, quais meros deboches em ironia infinda
Que as tantas dores que choro agora não são minhas
E que por castigo haverei de chorar dor maior ainda

Ora que me diga o tempo contando dias contando anos
Que aquele adeus haverá de ainda ser bem mais sentido
Se diz a sorte que meus prantos por mentira são profanos
Que ela faça que não chore nenhum adeus por mim vivido

Ora, como pode a sorte, mesquinha, a mim me censurar?
Se foi ela que virou as costas... exato quando precisei
Ia indo por caminhos que o destino me mandou passar

Foi ela a mesquinha sorte que a mim me mandou voltar
É culpa dela toda essa tristeza que vêm em meu olhar
É por remorso que ela diz ser fingido esse meu chorar


José João
26/05/2.014




Um comentário:

  1. Meu amigo

    O nosso destino já vem connosco quando nascemos. um poema triste, mas belo.

    Um beijinho com carinho
    sonhadora

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