Quem sabe um dia, quando a solidão te cortejar a alma,
Te espremer o peito com um dolorido e sufocante ardor
Desses que faz da morte protetora, até fazer-se favor...
- assim como eu senti -
Talvez um dia o silêncio te pese nos ombros, te faça calar,
Te faça ouvir o pulsar do coração pedindo um carinho
E entre soluços, tua voz se perder num triste sussurrar
E tua alma aflita pedindo pelo menos um sonho pra sonhar...
- como foi comigo -
Quando numa noite qualquer, ouvires teus soluços gritando
Dentro do peito, e tua alma em confusão perdida no tempo
E tu, como companhia tendo lá fora apenas a voz do vento
- como tantas noites eu tive -
Quando te sentires assim, sem caminhos e sem onde chegar
Quando o adeus que disseste se fizer dor e te fizer chorar
Não te sintas só, minha alma está contigo, nunca deixei de te amar
- assim como não fazes comigo -
- assim como não fazes comigo -
José João
16/08/2.013
Bom dia José João, que belo poetar, logo cedo li seu poema que mais parece que foi escrito para minha alma solitária vazia sem ninguém, tão somente vivo. Sou rodeada de pessoas mais me sinto tão só. Desculpe meu desabafo amigo poeta.
ResponderExcluirSabe eu gosto de te ler, você aprofunda suas palavras que dói na alma. Parabéns viu?
Tenha um Sábado-feliz!
Bjs
Maria Machado
Boa tarde
ResponderExcluirPoema muito bonito.. cheio de glamour
Tenha um Sábado feliz
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