Minha alma, te lembras como a entreguei pra ti.
Cheia de risos, sonhos coloridos e por colorir
Sonhos, até de criança, tão inocente que era
Tudo a ti entregou, seduzida por um teu sorrir
Chegaste de mansinho, fizeste dela tua morada
Te acomodou, como mãe ao filho acomoda
E se entregou toda, sem medo, doce e serena
Que contigo a vida seria completa, toda e plena
Viveu teus sonhos como se dela eles fossem,
Se vestiu de ti para se fazer de um só coração
Chamava teu nome como se reza uma oração
Vês como a deixaste!? Resto no chão caído
Demente, rezando orações sem nenhum sentido
Inerte, coitada, morta sem ainda ter morrido
José João
14/08/2.013
Trite, mas lindíssimo soneto. Bjus
ResponderExcluir