Ah! Esses meus olhos que tantas paisagens viram!
Tantas belezas inocentes e puras, alvoradas nuas
Correndo como criança nas madrugadas coloridas
Do nascer do sol com cores e matizes indefinidas
Ah! Esses meus olhos que tantas paisagens já viram
Que para cada por-do-sol dava um nome diferente
Chamava-os pelo nome da saudade que sentia
E para cada horizonte inventava cantando uma poesia
Esses meus olhos! Que tantas ternas belezas já viram!
Agora, coitados, da alma são apenas pequenas janelas
A olharem o tempo pintado em desbotadas aquarelas
Olhos que brilhavam como se o brilho fosse um canto
Que buscavam horizontes bem mais longe do que tanto
Esses mesmos olhos... hoje, só fazem derramar pranto.
José João
19/06/12
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