Á! Seja em mim uma breve passageira
Que em mim já habita uma terna companheira
Não ti preciso, em mim serias apenas vaidade
Que eu viva meus sonhos, eu e minha saudade
Jamais agora, e em momento algum me serás útil
Para chorar, tantos belos motivos tem meu pranto
A quem me entrego, a quem plenos poderes dou
De chegar sem que eu pessa, de mostrar o que eu sou
Bons amigos os tenho por tanta e fiel companhia
A saudade, por exemplo, não me deixa um só dia
E meu pranto, que beleza! Aos meus olhos extasia
A tristeza, quando chega, sempre me traz fantasia
Como vês, em que ti posso nessa vida precisar?
Não ti chamei, seja breve, tenho sonhos para sonhar
E se em teu pensar me achas a vida tão desditosa
Lamento, senhora verdade, chama-la de mentirosa
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