Deitar sobre os ombros da noite,
Deixar a insônia ir em busca
Das vagas lembranças, quase perdidas
Que vêm em pensamentos fragmentados
Como se fossem pedaços de vida.
Deixar os olhos percorrerem o escuro
Como se a luz estivesse escondida
Num canto do tempo, pronta para ser vista
E se deixar ficar na esperança
De que um sonho, de repente, aconteça
E tudo fique como se fosse dia,
Ou aquele dia distante que, pelo menos,
Se pensou em ser feliz.
Deixar o tempo se fundir com o espaço
E se fazerem apenas um universo
Em que a verdade e o sonho fiquem,
Ocupem todos os pensamentos
E tudo fique como sintese do infinito,
E a eternidade... só até amanhã
Ou depois...ou depois...
terça-feira, 8 de março de 2011
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