Qual pássaro que voa triste ao sabor do vento
Em que o gorjeio nada mais é que triste pranto
Se vai sem rumo... lhe basta qualquer lugar
Por tão triste nem a primavera lhe alegra o canto
Voa em liberdade mas não vai a lugar nenhum
Sobrevoa montes, rios, jardins e não vê beleza
Lhe dói no peito a dor da perda da companheira
Que em blafêmia até culpa mesmo a natureza
Que liberdade se tem no sonho para sonhar!
Que liberdade voar na poesia e até poder criar
Uma história e... dentro dela se fazer ficar!
Mas que fazer se for verdade uma história triste?
Como o pássaro que triste voa sem querer pousar?
Ledo engano, dizer que liberdade é apenas poder voar!
José João
24/10/2.019
Buon venerdi.
ResponderExcluirDepois de uma breve ausência (doente), estou de volta. O Gil com muito trabalho, incumbiu-me de vos visitar... Hoje numa passagem rápida. Espero que entendam...
ResponderExcluirHoje, do Gil António :-O amor e a sua ausência
Bjos
Votos de uma óptima Noite.