segunda-feira, 8 de maio de 2017

Divina lembrança de nós dois.

Me atiro no tempo, na liberdade da saudade
Que me fazes sentir, com ela caminho entre os sonhos
Que sonhamos, e os que ainda vou sonhar, cheios de ti.
Ah! Essa saudade! Me faz livre pra te buscar,
Te deixar dentro de mim como se fosses uma oração
A ser rezada num cantar suave de uma Ave Maria
Na voz de um anjo que, brincando de fazer rima,
No fim de cada verso, escreve apenas o teu nome.
Me recrio dentro desse sentir, me entrego todo,
Corro entre horizontes, faço poesias com a brisa,
Brinco de pintar flores, de voar com os pássaros,
Em serena loucura, brinco de fazer infindas rotas
Entre as estrelas indo sem rumo entre elas
Cavalgando um pensamento que vai te buscar
Lá dentro do tempo, lá, bem dentro de mim,
Onde a alma servil e amante te guardou sorrindo.
E assim, essa doce saudade tua, perene por ser sempre,
Me permite viver entre lagrimas alegres, sonhos,
E a divina lembrança de nós dois.


José João
08/05/2.017


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