terça-feira, 19 de novembro de 2013

Navegando em mar aberto

Ah! Esse sofrer... parece um mar aberto,
Ondas trazendo dores, saudades de um querer,
Dor que vagueia na onda e no vento sem dar
Tempo para o tempo apagar o que se foi,
Como dia sem sol, noite sem lua, viver sem viver.
Ah! Essa história que se faz sem se querer
Contando coisas que a gente quer esquecer
É mais que muito mais... é chorar
É um querer dizer, sem dizer o que se quer chorar?
Assim o sofrer se faz um largo oceano... 
Olhos que ficam secos esperando prantos,
E ondas que, com eles, fariam um mar.
Onde chegar navegando nas correntezas
Do mar aberto, em ondas cheias de dores
Que a vida insiste em nos dar e... os prantos
Que insistem em chorar e os olhos sem qurer.
 

José João
13/12/2.024

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