quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A súplica de um coração

Escuta-me ó Deus que de todas as coisas sabe,
Escuta-me. Diz-me o porque dessa tanta dor?
Essa tanta angustia? Diz-me, só a mim, porque
Essa tanta solidão? Eu que te rezei orações
Em versos, te rezei nas minhas tantas lágrimas,
Que como ladainhas choradas subiam aos céus
E se faziam pedidos, tanta era a fé das rezas.
Diz-me agora porque toda essa solidão?
A me doer, a me afligir até a alma, que demente,
Se deita entre as saudades até hoje choradas,
Por prantos que saem dos olhos como súplicas
E que a Ti não chegam. Ouve-me, por favor,
Deixa que minha alma carente sinta-se amada
Tanto quanto desesperadamente ela ama,
Se entrega ao amor como única razão de viver.
E aflita, pelo tanto desespero, balbucia versos 
Inacabados, cheios de vazios e de palavras soltas.
Diz-me, por favor, Senhor de todas as coisas,
Se é tua essa vontade, não te deixes que por mim,
Tão pequeno servo, duvidem da tua bondade.


José João
20/11/2.012

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