Meu olhos muitas vezes perguntavam chorosos
Para onde iam aqueles rastros perdidos na areia
Minha saudade corria na frente querendo chegar
E o eco de um soluço triste sufocava um gritar
Que ficava preso no peito como um murmurio
Que não sabe se deve crescer, ser um grito e gritar
Aquela dor que um adeus insiste em deixar ficar
Ou ser só mesmo um soluço, um quase chorar
Mas os olhos insistem em mirar os rastros perdidos
Plantados na areia qual planta sem poder florescer
Ou como semente que na areia não pode crescer
A alma, para os rastros, de tapete alegre se fazia
E a si se dizia: Quem dera pudesse eu ser uma selva!
Se não posso ser, mas por amor, feliz, serei tua relva.
José João
24/09/2.012
Meu caro POETA....Muito lindo...Como sempre tocas no lugar ceto do coração...obrigado pelo nome do teu magnífico poema ...Com um grande abraço do seu fã Pedro Pugliese
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