quinta-feira, 1 de março de 2012

A perfeição!





Calou-se o vento como criança obediente
E sentou-se no tempo a olhar tão docemente
Aquela silhueta, como um anjo, alegremente
Tornar-se forma humana e brincar tão inocente


Num momento de êxtase, ao sol, gritou o vento
Acende-te! Deixa-me admirar beleza tão divina
E o sol a despertar, sem esconder a surpresa
Ao vento perguntou: É um anjo ou uma menina?


A poesia até então calada e inacabada
Apressou-se a responder: Está é minha criação
Uma mistura de beleza, flores e anjo... A perfeição!


Poeta como podes tu fazer um ser tão perfeito?
Parece um anjo que inocente à terra desce
Amigo vento, ama, e o feio bonito lhe parece.


José João

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