quinta-feira, 31 de julho de 2025

A culpa é da poesia!

 Ao som de um silêncio onde ouço apenas a voz da alma,
Como fosse um chorar baixinho chorando um lamento
De uma dor que nem sei de quando. Sou tantos comigo
Que quando me chega o pranto nem sei a quem é o castigo

Quantos caminhos, que hoje nem sei, devo ter percorrido!!
Sonhos que não sonhei, misturados com sonhos esquecidos,
Momentos perdidos no tempo, agora como vagas lembranças,
Daí o lamento da alma, o não saber se por mim foram vividos

Como posso ter me perdido em tão pequeno espaço de mim?!
Em tão pequeno espaço de tempo?! Ainda sinto o ontem,
Dele, nem tive tempo ainda de sentir saudade, tão perto está.
Como é difícil para minha alma! Ter tanto do que lembrar!

Nem sei se todos os prantos que chorei foram prantos tristes,
Não sei se hoje... hoje... sou o mesmo eu dos outros dias
Sei apenas que brinco de fazer versos... gosto dessa fantasia
Brincar com as palavras, de mentir e dizer: a culpa  é dá poesia

José João
31/07/2.025

Nenhum comentário:

Postar um comentário