sábado, 25 de janeiro de 2025

Quando alma e coração choram juntos

 Quando as palavras se vão, perdidas no nada,
Porque a dor emudeceu um grito da alma,
A poesia fica triste, incompleta e sem sentido
Nos risos dos versos de sentimentos fingidos

Do começo ao fim da poesia a festa é do pranto
Que se faz rio fazendo dos olhos uma nascente
De água com gosto de sal salgando o manto
De lágrimas caindo no rosto como água corrente

Pensamentos se perdem em saudades distantes
As rimas se molham no fim de cada verso
Por serem tantos os soluços doídos e constantes

Um gemido silencioso... tímido, se faz presente
Como fosse uma ladainha rezada pela alma,
Ou um clamor gritado por um coração carente

José João
25/01/2.025

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