sexta-feira, 22 de julho de 2022

O rosto e o pranto

Meus versos, algumas vezes, são lágrimas da alma
Chorando saudades tristes, lembranças quase perdidas,
Detalhes esquecidos que um dia até já foram história
E as palavras... se fizeram poucas para serem ouvidas

Minhas poesias, pedaços da alma, escrevo com prantos
Com palavras molhadas, encharcadas de dor e de mim
Costuradas pelo tempo, soberbo alfaiate das minhas ilusões
Que até um dia foram sonhos, hoje, são loucas alucinações

Sento no tempo, perdido na noite, olhando sem nada ver
Vou buscando lágrimas, saudades, pedaços de pensamentos
Já madrugada, busco o pranto... só com ele sei escrever

Não preciso de papel, seria pouco e eu ... escrevo a gosto
Como fosse preciso fazer um poesia completa em cada verso 
E qual melhor cenário que o pranto escrevendo no meu rosto?

José João
22/07/2.022

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