Ainda tenho o resto de um sorriso alegre que ficou em mim,
Um resto de olhar festivo, quando os olhos também sorriam
E a expressão prazerosa de um prazer que nunca tinha fim.
Lembro da juventude, todos os amanhãs a minha disposição,
Tinha tempo, não tinha pressa, até beijos ficavam para depois
Caminhava lento entre as horas, sabendo que eram minhas
E sempre, onde eu fosse, os rastros que se via eram de nós dois
Ah! O tempo! As novas rugas do velho rosto contando histórias
A alma cheia de coisas antigas, de detalhes nunca esquecidos
Ainda assim, vou em busca de outras conquistas, outras vitórias
Que os tempos idos e antigas lembranças me ponham ainda atento
Afinal, me prepararam para sentir, mais que ver, a vida lá na frente
E mesmo com minhas novas rugas, estar vivo ... sem ser carente.
José |João
13/11/2.021
Lindíssimo de ler. Poema brilhante.
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Feliz fim-de-semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Sempre autêntico. Lindíssima poesia
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