segunda-feira, 4 de junho de 2018

Hoje sou...

Não sei quem sou, as vezes, até me pergunto...
Quem sou eu? E sigo em silêncio, sem resposta,
Por caminhos, por estradas que nem eu sei
Gritando em versos as dores que já chorei

Já não me pergunto mais, calo no silêncio,
E, nas entrelinhas da vida que vivo agora,
Nas rimas perdidas, sufocadas pelo chorar
Acaricio minha alma te fazendo meu sonhar

Ora mas... se as dores que choro são minhas,
Todas minhas, me resta senti-las e chora-las,
Me enganando, dizendo: são minhas poesias

Ao ver-me agora, mistério que não sei dizer,
Já fui flor luzidia que tudo mundo queria ver
Hoje sou pétala no chão caída sem nada ser

José João
04/06/2.018


4 comentários:

  1. Boa noite!
    Excelente e profundo, este soneto! Identifico-me com a sua escrita! :)

    Convido-o, se quiser, a dar uma vista de olhos ao meu blogue. :) Obrigada.

    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

    Beijos

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    1. Cidália, obrigado pelo coentário, fico feliz por identificar-se com o que escrevo. Abraços.

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  2. O seu blogue é encantador, as suas poesias são eximias. Adorei vou ficar por cá :))

    Hoje:- Não nego, que o meu coração se apaixonou.

    Bjos
    Votos de uma boa noite.

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    1. Larissa suas palavras são emocionantes, obrigado. Seu coração é maravilhosamente poetico e sensível. Abraços

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