terça-feira, 16 de agosto de 2016

Nós... para sempre

Ontem, te vi nos sonhos que sonhava acordado,
Teu rosto brincando de chamar minha saudade,
Teu perfume solto ao vento perfumando o tempo,
Até senti tuas mãos em meu rosto, macias, suaves,
Como se fosse uma leve brisa de primavera.
Senti as mãos tremerem, o coração pulsar mais forte,
Senti os olhos, escrevendo com lágrimas, teu nome
Em meu rosto. Flutuei dentro o tempo, te busquei,
Lá, bem dentro de minha alma, de onde nunca saíste,
A saudade veio correndo, em desesperado chegar,
Como se fosse preciso, como se fosse um pedaço
Da vida que ficou no tempo vivido por nós dois.
Fiquei em silêncio para não espantar meu pensar,
Não deixar o sonho, que me fazias sonhar, ir-se
E me deixar essa falta de ti, essa louca carência
Que me toma, que me invade, como se tua ausência
Fosse o mesmo que não viver. Não me permito
Ir além de sonhar contigo, te deixar dentro de mim,
De te fazer minha, para sempre, mesmo em sonhos.

José João
16/08/2.016


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