quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Essa é outra dor...outra saudade...


Quantas vezes amei? Sinceramente? Não sei.
Não sei quantas vezes chorei! mas foram muitas.
Lembro-me de adeus que em mim doeram tanto
Que chorei com a alma quase todo meu pranto

Houve uma saudade, dessas que não quer passar,
Que nas noites me acordava, em silêncio me olhava
Dizendo para não dormir,  era apenas para lembrar
E lembrando... ora, que me consolasse chorando

Uma  vez, uma ausência que me encheu de vazio
Me trouxe prantos, solidão, angústias, carência...
Doeu tanto que pareceu a tristeza vivendo no cio

Mas tudo isso agora é passado, e seria diferente
Não fosse essa dor de agora, essa outra saudade
Tão doída que pareço mais dor que mesmo gente.

José João
02/09/2.015



Um comentário:

  1. Tudo seria defente se não fosse essa dor de agora, é sempre doído o adeus.

    Lindo poema, apesar de triste!

    Bjos

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