Quantas vezes amei? Sinceramente? Não sei.
Não sei quantas vezes chorei! mas foram muitas.
Lembro-me de adeus que em mim doeram tanto
Que chorei com a alma quase todo meu pranto
Houve uma saudade, dessas que não quer passar,
Que nas noites me acordava, em silêncio me olhava
Dizendo para não dormir, era apenas para lembrar
E lembrando... ora, que me consolasse chorando
Uma vez, uma ausência que me encheu de vazio
Me trouxe prantos, solidão, angústias, carência...
Doeu tanto que pareceu a tristeza vivendo no cio
Mas tudo isso agora é passado, e seria diferente
Não fosse essa dor de agora, essa outra saudade
Tão doída que pareço mais dor que mesmo gente.
José João
02/09/2.015
Tudo seria defente se não fosse essa dor de agora, é sempre doído o adeus.
ResponderExcluirLindo poema, apesar de triste!
Bjos