Te invadem o ser, te fazem sonhos que não sonhavas
A mim dizes que minhas palavras são pedaços de mim
Que se vão em tua alma como poesia que não tem fim.
Ora! Mas...como saber-me tanto na prosa dos versos?
Que por vezes incompletos, dizem muito mais de mim
Que completas poesias escritas com um começo qualquer
Como fossem linhas corridas dizendo o que não se quer.
A mim me dizes que de minha alma jorram poesias
Que de mim saem com a liberdade de um doce voar
Mas como sabes? Vai ver dentro de mim...se puderes
Verias que os versos...ah! É minha maneira de chorar
Ah! Quantos sonhos meus versos te faz alegre sonhar?
Quantas vezes, diz-me, minha poesia já te fez cantar?
A gritar em suspiros, sentimentos que nem eu sei sentir
Cheia de tristes versos risonhos por tanto saber-me fingir
Mas se dizes que as poesias, esses rascunhos que faço
Te invadem toda, te tomam e chegam a beijar tua alma
Se até dizes que te deitas esquecida de qualquer cansaço
Que eles se façam, nas noites, um terno e divino abraço
José João
22/06/2.014
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