terça-feira, 23 de junho de 2015

Meus versos

Ora! A mim dizes que meus versos te tomam a alma,
Te invadem o ser, te fazem sonhos que não sonhavas
A mim  dizes que minhas palavras são pedaços de mim
Que se vão em tua alma como poesia que não tem fim.

Ora! Mas...como saber-me tanto na prosa dos versos?
Que por vezes incompletos, dizem muito mais de mim
Que completas poesias escritas com um começo qualquer
Como fossem linhas corridas dizendo o que não se quer.

A  mim me dizes que de minha alma jorram poesias
Que de mim saem com a liberdade de um doce voar
Mas como sabes? Vai ver dentro de mim...se puderes
Verias que os versos...ah! É minha maneira de chorar

Ah! Quantos sonhos meus versos te faz alegre sonhar?
Quantas vezes, diz-me,  minha poesia já te fez cantar?
A gritar em suspiros, sentimentos que nem eu sei sentir
Cheia de tristes versos risonhos por tanto saber-me fingir

Mas se dizes que as poesias, esses rascunhos que faço
Te invadem toda, te tomam e chegam a beijar tua alma
Se até dizes que te deitas esquecida de qualquer cansaço
Que eles se façam,  nas noites, um terno e divino abraço


José João
22/06/2.014

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