Pra falar de ti eu escreveria mil poesias, ou tantas mais,
Mas como? Coitadas das palavras, tão poucas para tanto
E tão pequenas para o que és. Assim, calo em meu silêncio,
E deixo que o infinito tome conta dos meus pensamentos,
Deixo que ele corra tantos quantos horizontes possam existir,
E em cada um deles deixo um pedaço de ti, aí sim,
É uma parte do que és, mas pensando bem, ainda falta,
Talvez buscando o brilho das estrelas, de todas elas,
Possa retratar o teu olhar, não com toda aquela ternura,
Mas com o brilho, aquele brilho de olhar criança,
Que sorria em teus olhos quando falavas de amor.
A leveza de teus carinhos! Como falar dela?
Lembrando a brisa leve e perfumada das manhãs?
Mas se toda a sutileza e perfume, que a brisa vaidosa
Se orgulha de ter, foram roubadas de ti! Até o sussurro,
Quando ela, em volteios leves, balança as folhas... é tua voz,
Tu ficaste, amor, em todos os meus sentidos,
Até o tempo quedou-se à tua tão generosa presença,
Ele se arrasta lento nas noites quando a vontade de chorar
É maior que a saudade que sinto de nós dois.
José João
15/04/2,014
Que poema lindo João! Parabéns.
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