terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Que posso fazer?
Minha estrada nada mais é que um caminho
Ou vereda perdida, cruelmente varrida
Por tempestade parida de angustia e dor,
Os passos cansados por tropeços marcados
Se fazem pesados e a alma em clamor
Gritando piedade, mas o destino por mera maldade
Lhe deixa a vontade pra apenas chorar
Se orações aprendeu de rezar se esqueceu
Mas nem tudo perdeu lhe restou um gritar
E um grito estridente pela dor tão carente
Que até o eco é carente de um lugar pra ficar
E a alma enfadonha, cabisbaixa e tristonha,
Talvez por vergonha, se deixa calar
E um silêncio vazio, como a angustia no cio,
Faz um tempo tão frio que a alma a tremer
Se sente tão pouca, ou até quase louca
E a voz por tão rouca nada pode dizer
Mas de coragem se veste e num esforço inconteste
Por milagre celeste e sem se maldizer
Em murmurio ardente, como um olhar elouquente
Entre alma e gente, pergunta: Deus o que posso
F A Z E R ?
José João
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