Nem que meus olhos lhe seja provedor de prantos
Cansei e disse a ela, chega. Perdas.. só no outono
Então, grita o pranto: eu a tua alma somos teu dono
Me revolto, como posso chorar sem que eu queira
Como pode o pranto vir aos olhos sem minha vontade?
Como não me permitem um sorriso alegre e solto?!
E me veem com um pranto amargo, em soluço roto!
A alma brinca de fabricar saudades, e ainda diz
Sou tua alma, que sente o que pensas que sentes
E mais, é em mim que fica, do adeus, a cicatriz
Assim me ponho a fazer de mim... apenas um eu
Aquele que chora quando a alma se sente triste
Que fabrica prantos se a alma em chorar insiste
José João
15/09/2.025

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