Não gostam de ficar escondidas nos olhos,
Saem como se fossem pedaços de mim
Contando histórias cheias de saudades,
Falando dos ontens que passaram
Sem passar, que apenas ficaram
Como fossem tatuagens vivas marcando
O tempo, marcando a alma, me fazendo
Ser a saudade de mim mesmo, do que fui...
Me faço sombra nas noites, contando estrelas,
Cantando versos incompletos, esperando
O amanhecer para a solidão ficar menos
Doída, brincar de ver o sol nascendo,
Buscando até mesmo mentiras para enganar
A tristeza. Minhas lágrimas aprenderam fingir
E brilham nos olhos como fossem sorrisos
Alegres de uma alma que também finge
Sorrir escondendo a tristeza em que vive.
José João
15/11/2.020
Na minha modesta opinião, as lágrimas são mesmo pedaços de nós, da nossa alma, da nossa sensibilidade, do nosso sentimento.
ResponderExcluirPoema maravilhoso que acabei aqui de ler. Sublime fascínio poético
.
Cumprimentos poéticos
Palavras assim nos incentivam mais e mais. Obrigado.
ExcluirUm poema que me encantou!:)
ResponderExcluir*
Melancolia à velocidade do tempo...
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Beijo e uma excelente semana.