Hoje resolvi plagiar a mim mesmo, os sonhos
Que já sonhei, as lágrimas, a saudade, tudo...
Me enganar plagiando as mesmas poesias
Até o canto que não cantei... me fiz de mudo
Hoje vou plagiar meus contos e cantos, todos...
Escrever em linhas tristes o que um dia escrevi
Buscar momentos que o esquecer deixou ficar
E chorar as mesmas dores que um dia já senti
Buscar poemas incompletos e perdidos por aí
Poesias inacabadas escritas em qualquer papel,
Sorrisos fingidos com gosto de tristeza e solidão
Dos tantos momentos que, com certeza ... eu vivi
Hoje vou me plagiar, me sentir nas antigas poesias
E nelas contar o que hoje sinto como fosse ontem
Chorar com letras molhadas os mesmos prantos
Repletos de nada, sem rimas, risos e nem encantos
Sou hoje, o plágio de mim, dos velhos tempos idos
Das tantas coisas que me permitiam a pouca idade
Ah! Velhos tempos idos onde o amanhã eram detalhes
E hoje o que me resta é o prazer de sentir saudade.
José João
21/11/2.020
E fez um plágio poético lindíssimo que adorei ler. Deixando votos de um feliz e Santo Natal, extensivo a toda a sua família e amigos/as.
ResponderExcluirBoas Festas