segunda-feira, 21 de setembro de 2020

O sonho do pôr do sol

 
Não me envergonho de dizer que fujo da razão
Quando a saudade chega sem nada dizer, apenas chega...
Trazendo momentos que vivi, que sonhei, que se foram.
Deixo que o por do sol me acalente a alma, me abrace,
Me faça sonhar, me faça caminhos de luz sobre a água
E me leve para portos distantes, onde o mar brinca
De cantar em dueto com a brisa, fabrica sonhos
Inocentes para que a alma se alegre brincando de sonhar.
Ah! O mar! O por do sol! O silêncio, a beleza do tempo!!!
Até as lágrimas respeitam, não se fazem tão frias,
Nem tão tristes, os soluços se fazem pedaços de canção
Cantadas no silêncio da alma, só o pensamento escuta
E voa solto como fosse pássaro brincando de voar,
Cheia de belezas que só a poesia sabe dizer...
Quando estou triste, o por do sol me acalenta, me leva
Para lugares que só ele sabe onde é, para horizontes
Distantes, cheios de histórias que ninguém sabe contar
Porque são todas minhas... só minhas.

José João
21/09/2.020

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