Minha alma é triste e nasceu chorando
Buscando sonhos que nem eu mesmo sei
Vai a esmo, desvairada, gritando dores
De saudades, de amores que nunca amei
Vai, em volteios lentos, onde nunca fui
Busca, desde muito, o que ainda nem vivi
E se perde toda em devaneios e lágrimas
Por sentimentos distantes que nunca senti
Talvez, quem sabe, sejam apenas de prantos
Os tantos momentos de seu largo existir
E, por tanto, assim sorrindo, aprendeu fingir
Pobre alma triste que ainda não aprendeu
Viver sua própria e a minha solidão
Assim entre prantos a coitada se escondeu
José João
22/01/2.020
Nostálgico mas muito bonito!
ResponderExcluirBeijos. Boa noite!