Que dos olhos caiam as mais doídas lágrimas,
Como fossem farpas ponteagudas de saudade
Que se façam dores os gritos na alma gritado
Que se faça história todo meu pranto chorado
Se hei de chorar o silêncio de quem nada diz
No calar da voz a negar palavras não ditas
Que me seja a dor do adeus minha verdade
Não me incomoda chorar a dor da saudade
Que passa, quando o tempo se fizer maior
Quando outro acontecer brincar de chegar
Quando de outra voz se fizer ouvir o cantar
Tenho muitos prantos, sempre soube guardar
E se hei de chorar esse silêncio por imposição
É melhor chorar só, brincando de solidão.
José João
04/09/2.018
Bom dia!
ResponderExcluirMais um excelente poema!!
(Tem vírus no blogue. Nem sempre se consegue comentar!)
Beijos e um excelente dia!