segunda-feira, 23 de julho de 2018

Pranto... doce água corrente

Quando a dor da saudade dói no peito
E uma lágrima teimosa instiste no rosto
Há de se dizer que não tem um outro jeito
A não ser na face... esse pranto posto

E a vontade de chorar essa saudade! 
Que deixa a alma aflita, pálida e doente!
Fingindo sorrir escondendo a verdade
Mas os olhos choram um chorar demente

E os soluços?! Mesmo sutis saem avulsos
Como se quisessem deixar que o silêncio
Gritasse dexando alma e coração confusos

Mas pranto que é pranto não perde a razão
A mando da alma chora o que ela sente
Como fosse um rio de doce água corrente.

José João
23/07/2.018

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