sábado, 24 de março de 2018

Que os amanhãs sejam como hoje

Não perguntem se ainda tenho lágrimas para chorar...
Nem quando vou derrama-las... estão guardadas
E não sei se vou chora-las por alegria, por saudade,
Ou tristezas, agora não importa. Deixo para depois,
Para os amanhãs. Já chorei tanto que aprendi
A fazer do pranto, poesias, as vezes completas...
Outras vezes inacabadas, mas sempre verdadeiras,
Contando o que sinto ou, quem sabe, apenas
Fingindo sentir o que sinto, pra ninguém perceber.
Amar sem medo de chorar, sem medo de dizer
Ao tempo que tudo é "eterno enquanto dura",
A eternidade é feita de momentos e todos eles
Nos fazem um pedaço dela, um olhar, um beijo,
Um eu te amo se eternizam em nós, ficam em nós
Para sempre, como se fosse preciso pra se viver.
Não sei como serão os amanhãs mas, por mim,
Eles seriam sempre hoje, nessa sensação de ser
O que não sei se fui um dia. Que os amanhãs
Imitem o hoje, que o hoje seja o que  é agora,
Assim, os momentos continuam vivos...
inteiros como se fossem uma vida. Que o amanhãs
Me sejam como hoje.

José João
24/03/2.018

Nenhum comentário:

Postar um comentário