sexta-feira, 28 de julho de 2017

Essa saudade do que não sei...

 As vezes sinto um saudade tão descabida, sem razão, 
Tão sem sentido, que me invade, me toma, me rasga, 
Me deixa dentro de uma loucura demente, angustiante,
Onde até pensar dói. Minha alma, como se fosse
Um pássaro ferido, voa em direção de qualquer
Horizonte em desesperado voar, a esmo, sem rumo,
Aflita, gritando rezas paridas pela aflição de existir,
Com essa saudade doente, de momentos que não sei.
Que, ou se perderam no tempo, ou não existiram,
Talvez, por essa incerteza, a dor seja bem maior.
Não existe caminhos, por onde eu vá,  que ela 
Já não esteja, e grito, e choro, e me perco, e corro
Como se desesperadamente me procurasse.
Não sei de onde vem tanta saudade! Tanto sentir!
Invento canções, sonhos, poesias soltas, invento
Estradas sem chão, por onde possam vagar, livres,
Os pensamentos que se vão em busca da razão
Dessa saudade que não sei, mas não voltam... 
E, sem respostas, só resta chorar essa saudade
Que me dói, me toma, invade minha alma e... 
Não me dizem de quem.


José João
28/07/2.017

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