...Me lembro, nas noites, da suavidade do teu respirar,
Parecia cantando canções de ninar, outras vezes,
Parecia contando histórias de amor, ficava horas,
Vendo teu rosto, como se fosses criança inocente
Brincado de dormir e sonhar. Quantas vezes
Meus olhos se encheram de lágrimas (felizes)
Por poder estar perto, velar teu sono, adivinhar teus sonhos,
E, baixinho, dizer para apenas minha alma ouvir: Te amo.
Hoje choro tua ausência nas noites frias cheias de solidão,
De silêncio, de amargura e da falta de ti. O vazio...denso,
A saudade, minha quase loucura gritando com a alma,
Com os olhos, em desespero e num angustiante sufocar.
Um soluço me toma a voz e um sussurro como oração
Silenciosa, ou como um chorar demente diz teu nome
Lentamente como se fosse uma reza pedindo piedade
Pela tanta dor de uma saudade mais triste que qualquer
Tristeza que já se tenha sabido. Uma vontade estranha
Toma conta de mim, vontade de correr, sem ter onde ir,
De chorar, de fazer-me todo teu outra vez...
Como se pudesse te buscar no tempo...ou onde estejas.
José João
27/03/2.015
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