Que a saudade diga, quantas vezes minha alma
Precise ouvir, que tu estás bem aqui, dentro de mim,
Que te ouço no silêncio da noite, que te respiro
Na brisa cálida das manhãs, me visto de ti...
E brinco de ser nós dois nos sonhos que me permites
Sonhar, como se vivê-los fosse viver contigo outra vez.
Me desnudo de qualquer outro pensamento que não seja
Pensar em ti, qualquer um outro se faria intruso,
Sem razão, sem espaço, e sem idade para existir.
Que minha alma se faça cativa da saudade
Que te traz através do tempo impondo submissão
Ao esquecimento, que cabisbaixo, te deixa ficar
Como se ele nem existisse pra mim...pra nós,
Para todos os momentos que ficaram repletos
De nós dois e que até agora se fazem vivos...
Tanto, que as lágrimas caem dos olhos, em alegria,
Enganadas pela saudade que toma tua forma,
Assim, minha alma exulta teu nome, e feliz grita
Para meu coração te amar ainda mais.
José João
20/03/2.014
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