terça-feira, 28 de agosto de 2012
Meu divino encanto
Choro sobre mim mesmo como se agora fosse resto
Grito a saudade de teu beijo que um dia foi contigo
Rezo orações antigas, orações novas que aprendi
Tentando em desespero que me tirem esse castigo
Minhas lágrimas caem como soluços da alma triste
Que caída sobre o nada se faz viajante sem caminho
Feito pássaro que não voa, não por não poder voar
Mas por não ter um horizonte onde possa repousar
Choro saudades antigas como de ontem elas fossem
Grito dores atrevidas. De onde elas vêm? Eu não sei...
Talvez de caminhos perdidos que por caminha-los errei
Choro os beijos que não dei, o adeus que um dia disse
Choro todas essas perdas, não me escondo, choro tanto
Que faço do próprio pranto o meu mais divino encanto
José João
28/08/2.012
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Muito lindo o texto Meu divino encanto!
ResponderExcluirBeijos
Vem pra cá também.
Cheiros
Eu! Leilinha