Esses meus sonhos, coitados, se perdem
No vazio deixado pelos nãos, se perdem
Nas promessas vãs de amores que nem existem,
E se vão perdidos entre dores e lágrimas,
Que caem soltas na mais triste das tristezas
Por que é a alma que chora a dor da solidão
Que chega de mansinho sem pressa de chegar.
Á! Esses sonhos que teimam em serem sonhados
Me levando à ilusão de que ser feliz é possivel,
Depois fogem, se perdem, me deixam só
Entre pensamentos perdidos, buscando horizontes
Que se perderam em estradas sem fim,
Sem chão, sem cor, sem luz e sem céu.
Assim os desejos morrem também
E tudo fica como se mais nada fosse preciso.
Perdas que se fazem de sempre na infinitude
Do tempo por ser, a dor, eterna em cada momento
Lembrado, chorado em prantos que só a alma,
Coitada, sabe chorar. Ah! Esses sonhos!
Que sempre me enganaram, me fizeram chorar vidas
E ainda não aprendi, mas que pelo menos,
Minha vontade de ser feliz seja para sempre
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
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