Começo com uma letra no começo de cada verso,
Assim como se fosses tu, que nem conheço...
Roubando-me momentos que nunca vivemos
Levando meus sonhos a sonharem contigo!
Ah! Essa carência! Parece mágica!
Já, um outro momento me dá outro nome,
Oceano a fazer-se lembranças dentro de mim,
A invadir-me em desconhecido prazer
Na ansiedade incontida de viver a vida,
As horas, com quem... não sei, mas viver.
Mas que loucura é essa agonia insana!
A me encher de angustias que me fazem
Rabiscar nomes de quem nem conheço
Indo a esmo no começo dos versos
A escrever poemas que nem sei pra quem!
Nem sei de quem são esses nomes...
E nem me preocupo em sabe-los
Nada dentro de mim me faz chama-los
Hoje, foi essa carência incontida da alma,
Uma vontade de sorrir, de ser feliz,
Me fez buscar nomes e rostos que nunca vi
A viajar nessa loucura que a carência faz.
José João
18/03/2.016
sexta-feira, 18 de março de 2016
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