Nunca se fica só, apesar do adeus dito, em silêncio,
As vezes, em outras, em soluços convulsivos...
As lágrimas, como pedaços de dor vindas da alma,
Não nos deixam só, a ausência se faz cheia de vazios,
De temores, o medo dos amanhãs, até a solidão,
Repleta de silêncio, nos invade, e na demência...
De todo esse sentir ficam as lembranças..
Que o tempo faz mudar de nome e chama saudade.
Assim estou, acompanhado de tua ausência,
Que me toma todo o espeço, o ser, o existir.
Me acompanham, as vezes com tímidos sorrisos,
Os sonhos que sonhamos, em outras, as lágrimas,
Jorram aos prantos, e os sonhos se fazem dor.
Em vã tentativa tento, mas não consigo
Me esconder de mim, e me deixo ficar, assim,
Como se os ontens tivessem sido de sonhos,
O hoje fosse um despertar triste, e os amanhãs
Apenas medo...dessa dor ser ainda maior.
Depois de um adeus...nunca ficamos só
José João
15/06/2.016
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