Há quem diga que amar é viver eternamente o momento
Que se ama, como se esse eternamente fosse para sempre.
Que amar é fazer sonhos verdadeiros, que o mundo é nosso.
Como se nada mais precisasse para se viver, mas... amar...
Também é uma dor anunciada para não se sabe quando,
É saber-se que ela pode estar bem ali, entre as palavras
Que não deveriam ser ditas, ou de momentos que não
Deveriam ser vividos. Ah! Esse amar que tantos falam!
Que tantos, talvez por nunca terem amado, juram
Que é a beleza do existir entre os mais ternos instantes.
Mas nem sempre amar é ternura, nem sempre amar
É fazer-se completo, intenso, repleto de belos sonhos,
Não raro, amar é triste, deixa vazios na alma, na vida,
Faz que se fique sem razão, perdido entre viver e chorar
E a angustia se faz muito maior que a eternidade
Do momemto que se viveu e a solidão grita bem alto,
Dentro da gente: Você está só. Há quem, por isso,
Tenha medo de amar, mas eu ... não, e nem poderia.
Como poderia ter medo de amar se chorar é uma poesia
Que se escreve com a alma e saudade é uma terna canção
Que só se ouve no silêncio de um adeus?
José João
19/04/2.018
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