domingo, 24 de dezembro de 2017

Sempre tenho o que esperar no Natal.

Ah! É Natal! Os corações batem forte, tudo é festa,
Os olhos sorriem, contam as alegrias que a alma sente,
O mundo de cada um se ilumina com sua própria luz,
Os sentimentos pulam, gritam, na algazarra do sentir
A alegria do ser, do amar, do se entregar, de ser Natal.
Alguns se entregam na mais perfeita e alegre solidão,
Aquela que é sentida a dois, entre sorrisos, suspiros
E promessas da eternidade dos momentos vividos.
(A solidão é divinamente bela quando é sentida a dois)
As estrelas fazem festa, a estrela cadente voa livre
Como flecha de luz a perder-se na imaginação 
De cada um. Quem está sozinho, em triste solidão,
Olha para o céu, vê a estrela cadente a ir-se longe,
Não se sabe pra onde, jura que seja um trenó
E chora em pedidos, quer sejam para a estrela
Quer sejam para aquele velhinho que, para alguns,
Só dá mesmo a esperança como presente.
Sento na beira do Natal, olho o céu, olho o tempo
E já espero o outro natal com o mesmo pedido.
Assim, sempre tenho alguma coisa para esperar.

José João
25/12/2.017


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