Quantas vezes tomaste minha mão e seguimos juntos!!
Nossas almas, como apenas uma, sonhavam
Nossos sonhos, brincavam de se fazerem gêmeas
Num só sentir, num só falar ou ouvir coisas
Que nossos corações confessavam nas noites,
Quando nós dois, em nossa doce e terna solidão
Brincávamos, sentados na relva, de fazer inocentes
Pedidos às belas e misteriosas estrelas cadentes,
E elas, coitadas, se confundiam pelos pedidos
Serem tão iguais. Nunca soubemos se fomos
Atendidos mas por tudo que vivemos... ...
Quantos por do sol! Outra vez, em terna, doce
E plena solidão brincávamos de dar nome
As nuvens, de inventar nomes para suas cores,
Tão divinas, tão suaves a flutuarem leves!
Quantas vezes tomaste minha mão e caminhamos
Pela areia branca sentindo a brisa cantar canções
Que só ela sabe os acordes e as melodias,
Quantas vezes pegaste minha mão, com carinho,
Para me ajudar seguir ... mas hoje sei que era
Tão pouco, tanto que nessa saudade que sinto,
Essa que deixaste, me tomaste a vida... porque
O outro nome dessa saudade é...viver.
José João
06/07/2.017
Que poema lindo...pensamento voa e muito alto.parabéns
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